sábado, 4 de abril de 2009

Voragem

Voragem nervosa
procura o meu corpo
que já não está aqui.

Minha boca bordada
costura silêncios,
nomes que me esqueci

Para só lembrar do meu
Para só lembrar do seu

Rosto amordaçado,
torto e calado
que se reflete ali.

Alma malsinada,
o tempo,
não tem calma:

Faz esquecer de mim
Para esquecer de deus.