Voragem nervosa
procura o meu corpo
que já não está aqui.
Minha boca bordada
costura silêncios,
nomes que me esqueci
Para só lembrar do meu
Para só lembrar do seu
Rosto amordaçado,
torto e calado
que se reflete ali.
Alma malsinada,
o tempo,
não tem calma:
Faz esquecer de mim
Para esquecer de deus.
sábado, 4 de abril de 2009
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