Atrás da viola toca o tocador
O diabo vive correndo atrás de nosso senhor
Atrás da bola corre o jogador
E do trabalho corro como brasileiro nato que sou
No baralho e na poesia é que eu gasto o meu suor
Atrás das horas todo dia minha noite fica bem maior
De tempo em tempo quando me lembro
Me meço e estou tão menor
Tropeço, esqueço, e sei no espesso vento seco
Que não estou só
Em frente ao sonho tem o sonhador
Reflete ao sol a cor e o silêncio
Na certa a luz do dia espera a noite amanhecer
Tropeço, nos dedos, os medos presos
Tento lento ser um tanto ou talvez melhor
Tropeço, acerto, eu sei, no espelho (sempre certo):
Mais de perto a carne vira pó.
(Em parceria com Lionel Braga Netto - 14/01/2007)
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
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você não liga pra mim, mas eu ligo.
ResponderExcluirmeus comentários sempre são sorrisos: =)
=*
lindo poema.
ResponderExcluirboa parceria, pelo visto.