domingo, 11 de abril de 2010

Lembro do gosto do vinho chileno
e de como se parece com Neruda

Um tanto de embriaguez
necessária a qualquer poesia

Um cataclisma qualquer
que não sacudia minha cama

Que não acordou os meus sonhos
e que me deixou só com saudades

Teu nome é uma saudade, sã

E insano sou nas manhãs
chilenas, que apenas, durmo

Um tango um tanto só
revira-se em meus lençóis

Que dito quando o dia levanta
e seu nome deita em meus lábios

O gosto da boca é o silêncio.

5 comentários: