É mais concreta a beleza
azul da fumaça que agora
acaricia meus dedos,
E mais abstrata a estrela,
a luz escassa dessas horas,
a cada dia em meus medos
Que a Morte que me resta,
Que a Vida que me sobra...
É mais fugaz o Destino,
mais voraz o Silêncio,
mas em paz o furacão...
E mais eterno o desatino
enfermo e efêmero,
no que penso...
Que a Vida que me resta!
Que a Morte que me sobra!...
23/04/05
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
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