quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Meu pano jeans

Não largo a rima
Não largo o fumo
Alargo a ferida
Eu aumento o furo

Desse centavo, furado
do meu bolso, furado
do meu pano jeans
do meu pano jeans
olha aí
é o meu pano jeans

Não largo a menina
E nem desço do muro
Eu trago da vida
Muito dos murmúrios

Desse malandro que cantando

vai dando nó em pinga e letra
vai dando voltas no planeta
Se
melindrando a mesma nota
De quem viola um céu de estrelas
Com poesia sobre a vida
de quem viveu viveu
quem morreu morreu
ai meu deus meu deus
quem morreu morreu
se é por falta de adeus
há deus, adeus, adeus
quem morreu morreu
não foi culpa d'eu
nem culpa de deus
quem morreu morreu

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