quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Meu relógio é viciado
Conta, conta à conta
gotas de sol a sol
e haja paracetamol
pra tanta cabeça, são
três da tarde, invade
o horário de verão
durma tarde, acorde cedo
Conta as gotas do relógio
ponta à ponta, bom negócio
energia resguardada, ócio
Bom negócio esse destroço
que corre, corre...corro
morro acima, contra o tempo
invento um tempo de nós dois
deixa pra depois o furacãO
Deixa pra depois a desilusão
que hoje mesmo com chuva, ajuda
o sol a dar sol, somente cubra
gota a gota a cura da febre
é tempo dos doentes de fé
de pé gritarem, contarem
as gotas do remédio do veneno
desse pequeno poço moreno
desse corpo fundo ouço
a dança do sereno me gripar

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